Tecnol. Processos e Materiais

Tecnologia de Processos e Materiais
Curso Técnico Matutino, Vespertino e Noturno
Carga Horária: 80h

COMPETÊNCIAS 
1 – Identificar dentre os diversos tipos de peças gráficas as que melhores se aplicam a cada meio, considerando os elementos que as constituem, e a sua função dentro da área de comunicação.
2 - Reconhecer as tecnologias de pré-impressão, impressão e acabamento.
3 - Reconhecer as propriedades e aplicações das diversas matérias-primas para suporte dos projetos comunicacionais.

HABILIDADES
1 – Aplicar as melhores peças gráficas de acordo com a necessidade e desejo do cliente.
2 - Identificar os vários processos de produção de acordo com as novas tecnologias do segmento. 
3 – Escolher o processo de impressão através das necessidades e possibilidades do cliente/gráfica.

BASES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS
  • Conhecimentos básicos de peças publicitárias;
  • Básico de classificação dos materiais;
  • Informações básicas de máquinas e dispositivos;
  • Técnicas de utilização de recursos e materiais;
  • Gestão de recursos e materiais.
Bibliografia Básica:
GAVIN, Ambrose; PAUL Harris. Dicionário visual de design gráfico. Editora: bookman, 2009.
BAER, Lorenzo. Produção gráfica. São Paulo: Editora Senac, 1999;
FERLAUTO, Claudio. A fôrma e a fórma. Lisboa: Ed. Rosari, 2004.

Bibliografia Complementar:
MELO, Chico Homem. O design gráfico brasileiro: anos 60. São Paulo: Revista Design Gráfico - Editora Market Press, 2006.
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Prova de Cor Cromedot



Software RIP

O RIP (Raster Image Processor) faz a “tradução, isto é, ele decodifica a linguagem dos arquivos digitais para a linguagem das impressoras (que vão reproduzi-los). Esse processo de “rasterização” ou "ripagem" transforma os elementos do layout (do arquivo) — como fontes, imagens e logos — em bitmaps.
Apesar de ser essa a função essencial de um RIP, os programas disponibilizados pelos fornecedores no mercado de impressão a jato de tinta (grande formato) contêm uma série de ferramentas, para auxiliar e otimizar a produção. Por exemplo:
• Panelização (tiling): utiliza-se essa ferramenta em reproduções de grandes dimensões. Por exemplo, na impressão de uma única imagem para cobrir uma parede de cinco metros de largura e quatro metros de altura. Para executar esse trabalho, o software RIP desmembra (divide, separa) a imagem em várias partes que, depois de impressas, serão unidas na própria instalação.
• Aproveitamento de substratos (nesting): muitas vezes, as impressoras de grandes formatos têm de imprimir arquivos com dimensões muito diferentes. Pense, por exemplo, nas diversas formas das imagens (impressas em vinis) usadas para o envelopamento de um carro. Para diminuir o desperdício de substrato, essa ferramenta faz a melhor disposição dos arquivos, otimizando o aproveitamento do material a ser impresso.
• Gerenciar de trabalhos: mostra a sequência (e as características) dos trabalhos a serem executados pela(s) impressora(s).
• Gerenciamento de cores: muitos softwares dispõem de ferramentas para a calibração, caracterização (cria de perfis) e conversão das impressoras.
• Bibliotecas de cores: muitas cores especiais (spot colors) são empregadas em instalações e trabalhos de sinalização e grandes formato. Para facilitar a reprodução delas, alguns softwares disponibilizam bibliotecas de cores, como Pantone, por exemplo.
• Quantidade de tinta gasta e orçamento: estima a quantidade do insumo que vai ser gasto, conforme as características da imagem e o modo de impressão (resolução x velocidade) escolhido para o trabalho. Essa prévia permite que o operador crie orçamentos mais precisos e tenha controle mais acurado dos materiais gastos.
• Impressão de dados variáveis: essa ferramenta permite personalizar os arquivos impressos. Geralmente usada em produções de imagens e materiais de pequeno formato, como decalques, embalagens e produtos promocionais especiais.
• Fluxo de trabalho e integração com outros dispositivos: há softwares que permitem o operador trabalhar com, por exemplo, quatro máquinas diferentes ao mesmo tempo (duas impressoras e duas plotters de recortes). O que oferece mais controle e integração no fluxo dos processos produtivos da empresa. Veja as atualizações feitas recentemente pelos desenvolvedores de softwares RIP (do mercado de grandes formatos e comunicação visual):






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Portfólios turma vespertino Com.Visual Tatuapé 2014

Aline Oliveira http://alineoliveira7.wix.com/alinefotografia/
Amanda Ferreira www.feeamanda.tumblr.com
Anna Paula http://anadrummond.tumblr.com/
Annie Rodrigues http://anniegrafica.tumblr.com/
Bianca Alberice biancaonly.tumblr.com/
Bianca http://lily-pueh.tumblr.com/
Carolaine Dias http://carolainedias1.wix.com/csds/
Carolinne Tozatto http://carolinnetozatto.tumblr.com/
Fernando Pereira http://nandinho777.tumblr.com/
Gabriela Aquino http://aquinogabi.tumblr.com/
Giovanna http://thinkmakehappen.tumblr.com/
Gustavo Egydio http://egydiion.tumblr.com/
Juliana Cristina http://portfolio-cv.tumblr.com/
Letícia Nakazone http://mahaloleticia.tumblr.com/
Luane Kenji http://portfolioomy.tumblr.com/
Maria Gabriela Faria http://comunicavisua.blogspot.com.br/
Mariana Sa http://marianabalbim.wix.com/marianacv/
Mariana Viotto http://marianaviotto97.tumblr.com/
Natália Souza http://cvn-s.tumblr.com/
Pâmela Souza http://pamelapsa1.wix.com/pamelaguiarcv/
Pietra Castroviejo http://pietracastroviejo.blogspot.com/
Talita Helena Mantovani http://talitahelenamantovani.blogspot.com.br/

Tamires de Alencar http://lamocoila.tumblr.com/
Tayná Vidale http://taynavidale.tumblr.com/
Vinicius Oliveira http://vilanedesing.blogspot.com.br/






Como é o processo da produção de uma Peça Gráfica?Proposta: a equipe de criação e o produtor gráfico (funcionário da gráfica ou terceirizado) conhecem o tipo de impresso que irão desenvolver (cartaz, folder, jornais, revistas, embalagens, etc).
Pesquisa: nesta etapa os criadores fazem pesquisas (de campo, bibliográfica, internet, concorrentes, sobre o produto/serviço/empresa) para complementar as informações do briefing.
Linguagem: é determinada em função do tipo de público e do tipo de produto ou evento (informações do briefing).

Criação /Projetação 
A equipe de criação desenvolve a peça gráfica criando um layout que é apresentado ao cliente. Nessa etapa o produtor gráfico colabora com a escolha de suportes, formatos, tipos, cores, processo de impressão, enfim, indica os melhores procedimentos técnicos que devem ser observados pela criação para que a peça gráfica possa ser impressa adequadamente.

Finalização
Após a aprovação do layout pelo cliente, e da revisão do material, o produtor gráfico faz a finalização do arquivo (arte-final digital) de acordo com as especificações do serviço como: cores, dobras, dimensões, cortes... Nessa etapa ele confere e adapta as cores, fontes, retículas e resoluções do trabalho, para que a peça gráfica projetada no layout possa ser reproduzida com fidelidade e fidedignidade. É feito o fechamento do arquivo de acordo com o tipo de impressão e de matriz a ser confeccionada.

Execução

1. Pré-impressão
Sua principal tarefa é a produção dos fotolitos, que são "máscaras" utilizadas para a produção das matrizes da maioria dos processos gráficos. Os fotolitos, porém, tendem a serem abandonados à medida que estes processos estão sendo cada vez mais informatizados. Isto significa que a etapa da pré-impressão tende a ser gradativamente eliminada. De qualquer forma, na pré-impressão inclui-se também a digitalização e a edição de imagens de alta resolução, dependendo da complexidade do projeto.
  • Digitalização de imagens
  • Edição de imagens
  • Provas de alta resolução para o cliente
  • Geração de fotolitos
  • Revelação dos fotolitos
  • Provas dos fotolitos
2. Impressão
Inicia-se com a produção da matriz na própria gráfica. Após, a matriz é levada à máquina e inicia-se o processo de impressão.
  • Montagem da matriz e imposição de páginas
  • Gravação e revelação das matrizes
  • Provas de impressão
  • Impressão
3. Acabamento
Dependendo da complexidade do acabamento, esta etapa pode ou não ser realizada por outros fornecedores que não a própria gráfica está sendo produzido o impresso em questão. Nesta etapa inclui-se tudo aquilo que é posterior à impressão e anterior ao empacotamento dos impressos.
  • Dobras
  • Revestimentos
  • Vernizes
  • Refiles
  • Cortes especiais e outros
  • Encadernação
  • Empacotamento
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Tipos de papel e aplicações
Publicado em 4 de setembro de 2012


O papel e suas principais características

O papel é o principal suprimento na área de impressão. É o substrato para nossas idéias, tanto em impressos editoriais, promocionais ou comerciais. Antes conhecer os tipos de papéis mais comuns, segue abaixo suas principais características: 



Peso (gramatura) 

Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de50 a400 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator importante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na distribuição, principalmente quando via correio.



Formato

Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como para a consciência ecológica. Antes de iniciar o projeto do seu impresso, consulte a Tabela de melhor aproveitamento de papel para impressão.



Cor

A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura para reprodução à 4 cores. Papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta página. 



Textura 

Considerar como textura o aspecto da superfície do papel (lisos, texturados, telados, calandrados) e o seu grau de rígidez. Cada tipo de impresso pode necessitar de uma textura diferente. Consulte um dos nossos contatos para uma indicação. 



Tipos e Gramaturas de papéis
Publicado em: 27/12/2012 - por Gustavo Verneque
Uma das variáveis mais importantes num projeto gráfico de um produto impresso é a definição do papel. O tipo de produto a ser impresso e o método de acabamento a ser aplicado durante ou após a fabricação definirão o papel ideal a ser utilizado. Veja a seguir as principais características dos principais papéis utilizados no processo de impressão offset rotativa: 

Couchê: Papel convertido a partir de papel-base¹, revestido de um ou de ambos os lados com substâncias minerais, na máquina de revestir ou na própria máquina que faz o papel-base, podendo receber acabamento brilhante em supercalandra², texturizado, mate ou fosco. Por apresentar ótimas características de nivelamento superficial, é empregado na reprodução de trabalhos de elevada qualidade. Garante cores vivas e definidas na impressão. É bastante usado em revistas e publicações especiais. Gramaturas³: 70g/m² – 80g/m² – 90g/m² – 115g/m² – 130g/m² – 150g/m² – 170g/m² 

Jornal: Papel de superfície irregular e pouco colada (representa uma variação maior na qualidade do impresso), de baixo custo, usado na impressão de jornais, folhetos, livros, revistas, materiais promocionais em geral. Gramaturas: 48g/m² – 52g/m² 

LWC (Lightweight Coated Paper): Papel fabricado com alta porcentagem de celulose, revestido fora de máquina com 8 g/m² a 19 g/m² de tinta couchê em cada face, utilizado na impressão de catálogos, revistas, livros, materiais promocionais. Alternativa para o papel couchê. Gramaturas: 56g/m² – 57g/m² – 60g/m² – 70g/m² – 80g/m² – 90g/m² 

Offset: Papel de impressão sem revestimento, fabricado com pasta química branqueada, conteúdo de carga mineral entre 10% e 15%, boa colagem interna e superficial. Oferece boa reprodução de imagens e é mais utilizado em livros e cadernos. As altas gramaturas são utilizadas em casos especiais. Gramaturas: 56g/m² – 63g/m² – 70g/m² – 75g/m² – 90g/m² – 120g/m² – 150g/m² – 180g/m² 

Reciclado: Papel fabricado a partir de polpa de papel usado, desentintado e branqueado, ou a partir de aparas de impressão ou de conversão. Tem uma tonalidade mais escura, mas possui a mesma qualidade do papel offset. Gramaturas: 63g/m² – 70g/m² – 75g/m² – 90g/m² – 120g/m² 

Supercalandrado: Papel que recebeu acabamento acetinado em supercalandra², deixando o papel com mais brilho e transparência. É utilizado em publicações de grande tiragem. Gramaturas: 52g/m² – 56g/m² – 60g/m² 

¹Papel especialmente produzido para receber o revestimento couchê. 
²A calandra é uma máquina constituída de um conjunto vertical de cilindros metálicos polidos e cilindros revestidos com tecido de fibra sintética alternados, entre os quais passa o papel sob pressão, afim de ser alisado. 
³A gramatura é a massa de uma folha de papel expressa em gramas por metro quadrado. Uma baixa gramatura representa um papel mais fino e a alta gramatura indica um papel mais grosso. 

Glossário de Tipos de Papel 

ACETINADO DE 1ª - fabricado com celulose branqueada, com adição de carga mineral na ordem de 10 a 15% de cinzas, bem colado, acabamento supercalandrado. É empregado em maior escala para impressão tipográfica comercial de uso geral, e em menor escala para impressão em offset, para a confecção de impressos, catálogos, folhetos, livros e revistas. É usado, também, na fabricação de embalagens, às vezes impresso em rotogravura, quando depois é laminado, colado ou impregnado com ou em outros materiais. No primeiro caso é comercializado na revenda ou diretamente às gráficas e editoras, principalmente nos formatos 66 x 96 e 76 x 112 cm, nos pesos padrões de 50 a 120 g/m2 e no segundo caso em bobinas directamente aos conversores. 
ACETINADO DE 2ª– é o acetinado de 1a. com a inclusão de pasta mecânica na sua formulação. É comercializado na revenda e directamente para as gráficas e editores com linhas d’água. É importado em larga escala para a impressão de livros e revistas. Neste caso, a pasta mecânica usada geralmente é branqueada. 
ACETINADO DE 3ª – Idêntico ao jornal, porém com acabamento super-calandrado. É fabricado da mesma maneira, e comercializado pela revenda para as mesmas aplicações, principalmente nos pesos baixos a partir de 40 g/m2. 
AÉREO – Abreviatura de correspondência aérea. 
APERGAMINHADO – ou sulfite, é fabricado com celulose branqueada, com a adição de carga mineral, na ordem de 10 a 15% de cinzas, bem colado, acabamento alisado, para uso comercial e industrial em finalidades as mais variadas, principalmente de escrita, tais como, cadernos, envelopes, almaços, mas também para impressos em geral, formulários contínuos, etc. O volume deste papel fabricado no país é quase igual a todos os outros papéis de escrever e imprimir juntos. Sua maior comercialização é através da revenda, nos formatos 66 x 96 cm e 76 x 112 cm, nos pesos padrões, partindo de 16 quilos, principalmente 16, 18, 20, 24, 30 e 40 quilos. Para cadernos é vendido directamente das fábricas aos caderneiros, nos formatos 64 x 92 cm, 63 x 90 cm e outros formatos próximos, também em bolinhas para as máquinas de grande produção. Os consumidores industriais e as gráficas de maior porte compram directamente das fábricas em formatos e bobinas variados. 
APERGAMINHADO COM MARCA – ou sulfite com marca, é o apergaminhado ou sulfite fabricado com marca d’água da fábrica, comercializado através da revenda, para ser usado principalmente em serviços de dactilografia e correspondência. O formato mais usado é o 66 x 96 cm. 
ALTA PRINT - Papel offset "top" de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo "soft calender on-machine", oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens. 
B. FINO – é o acetinado de 3a., em 40 g/m2, nas cores características: azul, verde, rosa, canário e ouro. É comercializado pela revenda, para as mesmas aplicações. 
BASE PARA COUCHÊ – nome genérico dado a todos os papéis fabricados para serem revestidos em operação de acabamento fora da máquina de papel. Abrange uma variedade grande de papéis, com diferentes formulações e pesos, os mais comuns a base de celulose branqueada, nos tipos inferiores com a inclusão de pasta mecânica de boa qualidade. Em nosso país a produção é pequena pois a maior parte do papel couché consumido é importado. 
BÍBLIA – Fabricado com celulose branqueada com a adição de carga mineral adequada para dar elevada opacidade, alisado, gramatura geralmente não excedendo 45 g/m2. É utilizado na confecção de bíblias e similares, comercializado na revenda e directamente para as gráficas e editoras. 
BOUFFANT DE 1ª – (pronuncia-se bufom) é fabricado com celulose branqueada e elevada carga mineral, geralmente ao redor de 20% de cinzas, absorvente e bem encorpado, normalmente pouco alisado. Usado principalmente para impressão de livros em tipografia, e para serviços de mimeografia. (Ver mimeógrafo). É comercializado pela revenda e directamente às gráficas e editoras, principalmente nos formatos 87x114 cm., 66x96 cm., 76x112 cm., e 67x90 cm., de 63 a 110 g/m2. 
BOUFFANT DE 2ª – é o bouffant de 1a., com a inclusão de pasta mecânica na sua formulação. Usado e comercializado da mesma maneira, para serviços de qualidade inferior. 
BUFOM – grafia aceita por alguns do original “bouffant”. 
CAPA – (PARA ONDULADO) – também chamado de “liner” – é fabricado essencialmente com celulose semi-química, misturada às vezes com pasta de resíduos agrícolas e/ou aparas. Os tipos melhores são fabricados em duplex, com uma camada de material mais limpo, geralmente de celulose não branqueada, isolada ou misturada com os materiais da parte inferior. Alisado ou monolúcido, geralmente de 170 a 250 g/m2, é comercializado em bobinas directamente para as fábricas de papelão ondulado. 
CAPA (ENVOLTÓRIO) – ver embalagem. 
CAPAS E SIMILARES – são os produtos fabricados com aparas e/ou pasta mecânica, os tipos melhores com pequena adição de celulose, geralmente sulfito não branqueada, de acabamento monolúcido ou super-calandrado, comercializado através da revenda ou directamente pelas fábricas para uso em tipografias na confecção de capas de talões de notas, blocos, cadernos, talões de cheques e impressos de um modo geral. Seu peso oscila de 100 a 200 g/m2, sendo o formato preponderante 66 x 96 cm. As cores mais comuns são: cinza, creme, palha, azul, rosa e outras. Os tipos mais destacados são: O CARTÃO AG, o CARTÃO CHINÊS e o CARTÃO IRIS, descritos separadamente. 
CARBONO – é o papel fabricado com celulose de fibras têxteis, e/ou celulose de madeira, com a finalidade específica de servir como base para fabricação de papel carbono. De acabamento alisado ou monolúcido, branco ou colorido, de 11 a 25 g/m2, é comercializado pelas fábricas directamente aos produtores de carbono. 
CARTÃO AG – é um produto do tipo Capas e Similares, monolúcido, comercializado através da revenda no formato 66 x 98 cm., com 110 g/m2, nas cores características, principalmente: cinza, laranja, rosa, verde, azul e canário. É também muito usado para capa de cadernos, sendo então vendidos directamente pelas fábricas aos caderneiros. 
CARTÃO BRANCO – Nome genérico dado a vários cartões e cartolinas, de vários tipos e usados para muitas finalidades. (Ver cartões de 1a.). 
CARTÃO BRISTOL – é o cartão de 1ª fabricado normalmente pela colagem de duas folhas de papel monolúcido de 1a. É chamado também genericamente de cartão branco, ou cartolina branca. Fabricado em menor escala com uma folha só super-calandrada, sendo neste caso, menos rígido, menos encorpado e por isso, menos reputado. Comercializado preponderantemente pela revenda, nos formatos 55 x 73, 50 x 65 e 56 x 76 cm., nos pesos 180, 240, 290 e 340 g/m2. Alguns tipos mais qualificados, tem nomes comerciais específicos do fabricante. Em menor escala são fabricados em cores características e denominados CARTÃO BRISTOL CORES. 
CARTÃO BRISTOL CORES – é o Cartão Bristol fabricado nas cores características: azul, verde, rosa, canário, abóbora, cinza e palha. Em alguns casos incluem-se neste tipo de cartão aparas limpas e/ ou pasta mecânica, o que torna o produto menos reputado. 
CARTÃO CHINÊ – é o produto da linha Capas e similares, fabricado com a inclusão de uma pequena quantidade de fibras longas, tingidas de cor diferente, que dão aspecto característico, supercalandrado, comercializado através da revenda no formato 66 x 96 cm com 150 g/m2. Suas cores características são conhecidas por uma numeração empírica de 1 a 5. 
CARTÃO CORES – ver cartões de 1ª e cartões de 2ª. 
CARTÕES DE 1ª - abrangem uma larga faixa de cartões e cartolinas, brancos e em alguns casos em cores, fabricados exclusivamente com celulose branqueada. Geralmente são bem colados, em formatos, acabamento monolúcido, alisado ou super-calandrado, comercializado através da revenda para várias aplicações tais como pastas, capas, convites, encartes fichas e similares. Merecem destaque especial o CARTÃO BRISTOL e o CARTÃO FICHA descritos à parte. Outro tipo característico, que geralmente toma vários nomes comerciais de acordo com fabricante, são os cartões brancos monolúcidos, fabricados em uma ou mais camadas, em pesos elevados a partir de 200 g/m2, usados pelos fabricantes de caixas e cartuchos na confecção de embalagens finas para artigos de toucador, comestíveis, como sorvetes, etc., com as mesmas características básicas de impressão e comercialização que o duplex de 1a. 
CARTÕES DE 2ª– semelhantes aos cartões de 1a. porém fabricados com a inclusão, ou exclusivamente , com exclusivamente, com pasta mecânica e/ou aparas limpas, em cores diversas, para as mesmas aplicações. 
CARTÃO DUPLEX – o mesmo que duplex de 1a. 
CARTÃO FICHA – é o cartão de 1a., de acabamento super calandrado, fabricado no formato 66 x 96, nos pesos 110, 125, 150 e 200 g/m2, comercializado através da revenda, principalmente na cor ouro, mas, também em menor escala nas cores: canário, azul, verde. Sua maior utilização é para fichas de contabilidade. Quando branco, é chamado de REGISTRO (ledger) e usado sobretudo para documentos. 
CARTÃO IRIS – também chamado por alguns fabricantes por nomes específicos. É um produto da linha Capas e Similares, fabricado com o aspecto marmorizado característico, super-calandrado, comercializado através da revenda no formato 66 x 96 cm, em 220 g/m2, nas cores branco, azul, canário, laranja, rosa e verde. 
CARTÃO TRIPLEX – o mesmo que Triplex de 1a. 
CARTOLINA TRIPLEX – o mesmo que triplex. 
CARTOLINA - Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado directamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro. 
CARTÃO GRAFIX - Cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para capas e permite plastificação. 
CAPA TEXTO - Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros. 
CIGARROS – é fabricado com celulose de fibras branqueada, e/ou celulose de madeira, de 13 a 25 g/m2, com elevada capacidade, contendo carga mineral até 26% de cinzas, com marca d’água vergê, velin ou filigrana, tendo a combustibilidade controlada por processos normais de fabricação ou pela adição de impregnantes. É comercializado directamente para os fabricantes de cigarros, em bobinas ou em resmas e mortalhas, quando para confecção manual de cigarros. CORRESPONDÊNCIA AÉREA – também chamados abreviadamente de aéreo, é fabricado com celulose branqueada, geralmente com a inclusão de certa quantidade de celulose branqueada de fibras têxteis, os tipos melhores com marca d’água, alisado, possuindo elevada opacidade, comercializado através da revenda no formato 66 x 96 cm., nos pesos 8 e 12 kg/ resma com 500 folhas, para utilização específica em correspondência aérea. Em menor escala, é fabricado em 40 g/m2, alisado ou monolúcido, para o envelope de correspondência aérea, neste caso comercializado directamente aos fabricantes de envelopes. 
COUCHÊ – (pronuncia-se cuché) é o nome genérico dado aos papéis revestidos com uma camada de adesivo e pigmento, utilizados principalmente em impressão. (Ver III Parte – Revestimento). A fabricação nacional é pequena em relação ao volume consumido. Normalmente são fabricados duas classes distintas, uma para impressão em offset e outra para tipografia. A comercialização é feita directamente pelos fabricantes com as gráficas e editoras, e também através da revenda, principalmente no formato 66 x 96 cm. A importação é feita diretamente pelos usuários e pelos importadores especializados. 
COUCHÊ L1 - Papel com revestimento Couchê brilhante em um lado. Policromia. Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes. 
COUCHÊ L2 - Papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados.Policromia. Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes. 
COUCHÊ MONOLÚCIDO - Papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contacto com a água ou humidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para laminação e impressos em geral. 
COUCHÊ MATTE - Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados. As suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte. 
COUCHÊ TEXTURA - Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos. 
COUCHÊ COTE - Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated", sendo o verso branco fosco. 
COLOR COTE - Papel revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco. 
CRISTAL – o mesmo que pergaminho. 
COLOR PLUS - Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-directa, formulários contínuos. 
DESENHO – é fabricado com celulose branqueada, bem colado, com elevada resistência a abrasão por borracha, geralmente de 100 a 280 g /m2, tendo um acabamento áspero característico provocado pela marcação dos feltros húmidos. 
DUPLEX – nome genérico dado aos cartões fabricados em duas ou mais camadas de materiais diferentes, a superior de material melhor, monolúcido, em cores naturais ou tingidas. O tipo mais importante é conhecido como DUPLEX de 1a., onde a camada superior ou forro é feita com celulose branqueada, descrito à parte (Ver duplex de 1a.). A maior utilização destes cartões é nas indústrias de caixas e cartuchos. Geralmente são comercializados directamente pelas fábricas aos consumidores. O nome destes produtos varia de fabricante para fabricante. Entre outros, podemos citar o DUPLEX TIPO-KRAFT, onde o forro é feito com celulose não branqueada e pasta mecânica, e o contra-forro ou suporte com aparas e/ ou celulose semi-química e pasta mecânica, usado em larga escala para capas de cadernos. 
DUPLEX DE 1ª – também chamado de cartão duplex, cartolina duplex ou simplesmente duplex. É fabricado em duas ou mais camadas. A superior, chamada forro, geralmente de 80 a 100 g/m2, é de celulose branqueada, bem colada, acabamento monolúcido, eventualmente com colagem superficial ou revestimento (coating). A camada ou camadas inferiores, são chamadas contra-forro ou suporte, e são fabricadas com celulose não branqueada, com a adição de pasta mecânica e/ou aparas, geralmente aparas jornal. Quando as camadas do suporte são em número de duas ou mais, às vezes a última é feita de material melhor, porém do mesmo tipo citado. A gramatura total vai de 200 a 600 g/m2, principalmente em formatos, e em menor escala, em bobinas. Utilizado primordialmente nas gráficas que fabricam cartuchos, caixas e similares. É comercializado directamente pelas fábricas, e, em pequenas quantidades pela revenda, no formato 77 x 113 cm. 
DUPLEX TIPO-KRAFT – ver duplex. 
DUPLEX COTE - Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho "cast coated", sendo verso branco fosco 
DOBLECOTE - Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em ambas as faces. 
EMBALAGEM – também chamado por alguns de envoltório ou capa, é o papel fabricado com a finalidade específica de embrulhar as resmas e bobinas da fábrica. O mais comum é papel semelhante ao maculatura, alisado ou monolúcido, geralmente em cores, por exemplo: violeta, azul, verde, cinza e amarelo, em torno de 130 g/m2. Os tipos melhores empregam celulose, isolada ou misturada com outros materiais, em cor natural. 
EMBRULHOS DIVERSOS – abrange um grande número de papéis, de nomenclatura variada, conforme a região do país e a utilização, porém de características muito semelhantes. São fabricados essencialmente com aparas, pasta mecânica ou pastas de resíduos agrícolas, tendo nos tipos melhores a inclusão de pequenas quantidade de celulose não branqueada, geralmente sulfito. São comercializados através da revenda ou directamente pelas fábricas, em formatos ou bobinas, principalmente de 50 a 100 g/m2, em cores diversas. Sua maior utilização é para embrulhos e embalagens simples. Geralmente são chamados de MONOLÚCIDO seguido de uma palavra indicativa da cor ou do nome do usuário. Algumas vezes, têm um nome característico, como MACARRÃO, HAMBURGUEZ, HAVANA, L. D., etc. Um tipo também muito usado é o TECIDO, descrito à parte (ver tecido). 
ENVOLTÓRIO – ver embalagem. 
FLOR-POST – também conhecido como segundas vias, é fabricado com celulose branqueada, geralmente com 30 g/ m2, branco ou nas cores características azul, verde, rosa, canário e ouro, acabamento alisado ou monolúcido, comercializado em maior escala em revenda, no formato 66 x 96 cm, para segundas vias de correspondência e talões de notas. 
FOSCO – é o pergaminho ou cristal fabricado sem o acabamento super-calandro, isto é, apenas alisado na máquina. Comercializado da mesma maneira, para as mesmas finalidades. 
FÓSFOROS – fabricado geralmente com celulose de fibra longa, sulfato ou sulfito, em 40 g/m², de cor azul característica monolúcido, em bobinas estreitas, para a finalidade de forrar caixas de fósforos. 
FILM COATING - Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché. 
GLASSINE – o mesmo que pergaminho. 
GRANADO – é o pergaminho ou cristal feito com materiais inferiores, perdendo as características de impermeabilização. Geralmente usa-se celulose sulfito não branqueada em sua fabricação e, em menor escala é fabricado nas cores azul, vermelho e verde. É comercializado da mesma forma, porém, para utilização em produtos inferiores. 

GOFRACOTE - Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coat" grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco. 
H. D. – fabricado essencialmente com aparas e pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, nas cores características rosa, verde, amarelo, de 55 a 60 g/m², em bobinas de 25, 40 e 60 cm. de largura, com 22 cm de diâmetro e furo de 5 cm. Utilizado em maior escala para embrulhos em estabelecimentos comerciais, quando é comercializado pela revenda, também, na manufactura de serpentinas e confetes, quando as bobinas são de tamanho variados e são também fabricadas em cores. 
HAMBURGUEZ – ver embrulho diversos. 
HAVANA – ver embrulho diversos. 
HELIOGRÁFICO – é fabricado com celulose branqueada, com baixo teor de ferro, bem colado, acabamento alisado, branco ou levemente colorido, em gramaturas de 40 a 120 g/m², destinando-se ao beneficiamento posterior com tratamento com produtos sensíveis, para uso específico em cópias pelo processo heliográfico. É comercializado em bobinas diretamente aos produtores de papel para heliografia. 
HIGIÊNICO – nome dado aos papéis de finalidade específica para uso sanitário. Os tipos melhores são fabricados com celulose branqueada, e nos inferiores usa-se aparas jornal e/ou pasta mecânica. Acabamento é sempre crepado, a gramatura do produto pronto oscila em torno de 35 g/m². É comercializado pelas fábricas aos distribuidores revendedores do ramo, em bobinas pequenas com a largura variando em torno de 10 cm., e a metragem geralmente de 25 a 40 m. Os tipos melhores são apresentados com folhas duplex. Alguns incluem nesta classe também outros papéis para fins higiênicos tais como TOALHAS, descrito separadamente (ver toalhas). 
ILUSTRAÇÃO – fabricado com celulose branqueada, com adição de elevada carga mineral, ao redor de 20% de cinzas, absorvente, super-calandrado. Usado para impressão tipográfica, sobretudo quando existem clichês, para a confecção de revistas, livros, catálogos, folhetos e similares. É comercializado em formatos através da revenda, principalmente 66 x 96, 76 x 112 e 87 x 114 cm., de 75 a 120 g/m², e também directamente pelas fábricas às gráficas e editores de livros e revistas. 
IMPRENSA – fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada e 70% ou mais de pasta mecânica, sem cola, acabamento liso na máquina, com peso de 45 a 55 g/m². Marcado com linhas d’água, geralmente em bobinas, usado para jornais, revistas e similares. 
JORNAL – fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada, com elevada percentagem de pasta mecânica e/ou amparas limpas, monolúcido ou alisado, usado principalmente em serviços de qualidade inferior para impressão tipográfica comercial de uso geral. Neste caso é comercializado pela revenda, de 40 g/m2 para cima, principalmente no formato padrão 66 x 96 cm. É muito vendido também em bobinas, monolúcido, directamente pelas fábricas aos consumidores industriais, sobretudo para fabricação de papéis pintados para embrulho. Em alguns casos, esta última variante é chamada de MONOLÚCIDO DE 3ª 
KRAFT – nome genérico dado a uma série de papéis, fabricados com celulose não branqueada, geralmente na cor natural, parda característica, e nas suas variantes castanho, laranja e amarelo, ou ainda azul, monolúcido ou alisado, preponderantemente em bobinas, de 40 g/m2 para cima. É comercializado em maior escala pelas fábricas directamente aos consumidores, principalmente fabricantes de sacos, mas também para ser betumado, gomado, impregnado, etc. pouco usado ainda em formatos para embrulho. Geralmente são designados por palavras que definem seu acabamento tais como: monolúcido, liso, com listas, ou cor, tal como o azul, muito empregado para embalagem de açúcar. Outro tipo usado em larga escala é o Kraft para impregnação com resina fenólica, para fabricação de laminados, em bobinas, com 160 g/m2. De todos, entretanto, o que representa maior volume é o KRAFT PARA MULTIFOLHADOS, descrito à parte (ver Kraft para multifolhados). 
KRAFT BRANCO – fabricado com celulose sulfato branqueada ou semi-branqueada, alisado, ou monolúcido, geralmente de 30 g/m 2 para cima, em bobinas. É comercializado diretamente pelas fábricas para os fabricantes de sacos e embalagens, neste último caso sendo geralmente usado para impregnação, laminação ou colagem com e em outros materiais. 
KRAFT PARA MULTIFOLHADOS – também chamado abreviadamente de Kraft, é papel Kraft fabricado especificamente tendo em vista as especificações rígidas exigidas pelos fabricantes e usuários de sacos multifolhados. Estas especificações exigem uma celulose sulfato de alta resistência, de fibra longa, que é geralmente empregada pura. É alisado na máquina, cor natural parda característica e pouco colado, principalmente com 80 g/m2 em bobinas. Comercializado directamente pelas fábricas aos fabricantes de sacos. 
L.D. – ver embrulho diversos. 
LINER – o mesmo que capa (para ondulado). 
LAMICOTE - Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco. 
MACARRÃO – ver embrulho diversos. 
MACULATURA – fabricado essencialmente com aparas de baixa qualidade, e em algumas regiões do país com a inclusão de pastas de resíduos agrícolas, monolúcido, com predominância da cor natural cinza. É oferecido em bobinas ou folhas, acima de 70 g/m2, e comercializado pela revenda ou directamente pelas fábricas ao interior, para uso em embrulhos grosseiros. 
MANILHA – fabricado essencialmente com aparas e pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, nas cores características rosa, verde e amarelo, de 40 a 45 g/m2, comercializado no formato 60 x 90 cm., em fardos de 4.000 folhas dobradas. Comercializado através da revenda, ou no interior, directamente aos consumidores, principalmente para embrulhos em lojas comerciais. 
MANILHINHA – fabricado essencialmente com aparas e/ou pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, de cor natural branco acinzentado, de 40 a 45 g/m2, geralmente no formato 33 x 44 cm., em fardos de 4.000 folhas dobradas, sendo utilizado para embrulho, sobretudo nas panificadoras. Comercializado através da revenda ou, no interior, directamente aos consumidores. Em alguns pontos do país toma o nome de PADARIA, sendo então fabricado no formato 70 x 110 cm. 
MIMEÓGRAFO – é o bouffant de 1a., fabricado com acabamento vergê e marca d’água da fábrica, com a finalidade principal de impressão em mimeografia. É comercializado através da revenda, nos formatos 66 x 96 x 90 cm. 
MIOLO – é o nome dado ao papel fabricado especificamente para confeccionar a onda do papelão ondulado. É fabricado com celulose geralmente semi-química de madeira ou de resíduos agrícolas, tais como bagaço de cana e palha de arroz, e/ou aparas, acabamento alisado, geralmente em bobinas, de 120 a 150 g/m2. É comercializado directamente pelas fábricas aos fabricantes de papelão ondulado. 
MONOLÚCIDO DE 1ª – também chamado simplesmente de monolúcido, é fabricado com celulose química branqueada, com adição de carga mineral na ordem de 10 a 12%, bem colado, acabamento super-calandrado em uma das faces usado em flexografia, na confecção de rótulos, cartazes, capas, impressos, sacos e embalagens, neste último caso isolado ou laminado, colado e impregnado com ou em outros materiais, tais como plástico, celofane, alumínio, etc. Comercializado através da revenda nos formatos 66 x 96 e 76 x 112 cm., nos pesos padrões de 50 g/m2 para cima, e em bobinas e formatos diversos directamente às gráficas e consumidores industriais. 
MONOLÚCIDO DE 2ª – é o monolúcido de 1a. com a inclusão de pasta mecânica, usado para as mesmas finalidades, porém em produtos de qualidade inferior. 
MONOLÚCIDO DE 3ª – ver jornal. 
MONOLÚCIDO (EMBRULHO) – ver embrulhos diversos. 
METALCOTE - Papel "Cast Cote" metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco. 
MICRO ONDULADO - Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados. 
OFFSET – fabricado com celulose branqueada, bem colado, carga mineral entre 10 a 15% de cinzas, normalmente com colagem superficial a base de amido, usado principalmente para serviços de impressão pelo processo offset, para revistas, livros, folhetos, cartazes, selos, etc. É comercializado em maior escala em formatos, directamente às gráficas de maior porte e editores, neste último caso com linhas d’água, e em menor escala através da revenda, nos formatos 87 x 114, 66 x 96 e 76 x 112 cm., geralmente de 60 a 150 g/m2. Alguns fabricantes fazem um produto mais qualificado, geralmente mais branco, dando um nome comercial específico. 
OFFSET TELADO - Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias. 
OPALINE - Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas. 
PADARIA – ver manilhinha. 
PERGAMINHO – ou cristal (glassine) é o nome dado ao papel cuja característica principal é a transferência e impermeabilidade, produzidas por uma refinação excessiva, em celulose branqueada adequada, geralmente fabricada especificamente para este fim. De acabamento super-calandrado, destina-se principalmente à embalagem de produtos oleosos, gordurosos ou açucarados. Comercializado em maior escala na revenda, nos pesos baixos a partir de 30 g/m2, no formato 50 x 70 e 70 x 100 cm. Alguns tipos são opacificados por cargas minerais, tornando-se de aspecto leitoso. 
PAPEL AUTOCOPIATIVO - Papel apergaminhado ou off set revestido pôr processo químico de microcápsulas e reagentes, que permitem gerar cópias sem a necessidade de utilização de papel carbono. A simples pressão ou impacto na primeira folha acciona o sistema de reprodução de imagem. É utilizado principalmente em impressos comerciais (planos e contínuos) e bobinas para terminais de ponto de venda (PDV). 
POLEN RÚSTICO - Papel com um toque rústico e artesanal. OFF-SET/Policromia. É usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte. 
POLEN BOLD - Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro. 
POLEN SOFT - Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais. 
PAPEL CANSON - Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações. 
PAPEL JORNAL - Produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral. 
PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS - Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis frequentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jacto de tinta e impressão à laser. 
REGISTRO – ver cartão ficha. 
ROTOGRAVURA – pouco fabricado no país, porém, importado em grande escala, é feito com celulose, geralmente sulfito ou sulfato, de fibra longa, e mais de 60% de pasta mecânica, por vezes branqueadas, super-calandrado, de 45 a 55 gramas por metro quadrado, destinando-se à impressão de revistas e livros, sobretudo pelo processo rotogravura. É feito quase sempre com linhas d’água, e importado por firmas importadoras ou directamente pelos usuários. 
SEDA – fabricado com celulose branqueada, de acabamento alisado ou monolúcido, em maior escala para embalagens finas. É comercializado pela revenda em formatos de 66 x 90 e 50 x 70 cm., de 20 a 22 g/m2, e vendido directamente a consumidores industriais em bobinas de 18 g/m2, sobretudo para confecção de guardanapos . 
SEGUNDAS VIAS – o mesmo que flor-post. 
SEMI-KRAFT – o mesmo que tipo Kraft. 
STRONG – fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada, com eventual inclusão de aparas tipo hollerith, monolúcido, em cor natural branco amarelada ou acinzentada, às vezes com tingimento azul ou verde em cores claras, geralmente nas gramaturas de 40 a 80 g/m2. É utilizado em maior escala na fabricação de sacos, e comercializado directamente pelas fábricas aos consumidores industriais, em bobinas. 
SULFITE – o mesmo que apergaminhado. 
SULFITE COM MARCA – o mesmo que apergaminhado com marca. 
SUPER-BOND – fabricado com celulose branqueada, com a adição de 10 a 15% de carga mineral, bem colado, alisado na máquina, nas cores características azul, verde, rosa, canário e ouro. É semelhante ao apergaminhado ou sulfite, porém em cores. Comercializado em maior escala na revenda, no formato 66 x 96 cm., principalmente nos pesos 16, 18, 20 e 30 g/m2 para uso em impressão tipográfica, e confecção de impressos em geral, segundas vias de talões, encartes, etc. Em bobinas de vários pesos, é comprado directamente às fábricas pelos fabricantes de formulários contínuos. Um tipo característico bem destacado é o de cor azul, puxando para o violeta, usado em grande escala para envelopes de correspondência bancária. 
TECIDO – fabricado com celulose não branqueada e/ou pasta mecânica e aparas limpas, de acabamento super-calandrado ou monolúcido, principalmente de 70 a 120 g/m2, nas cores bege, creme e azul, características. É comercializado pela revenda para embrulho, principalmente de tecidos, em formatos e bobinas e directamente aos fabricantes de envelopes. 
TIPO KRAFT BRANCO – é o Kraft branco com a inclusão de aparas brancas. Comercializado da mesma maneira, e usado para as mesmas finalidades, porém em produtos inferiores. 
TIPO KRAFT DE 1ª – ou semi-kraft de 1a., é o Kraft com a inclusão de pasta mecânica ou semi-química, comercializado da mesma forma e usado para as mesmas aplicações, porém em produtos inferiores. 
TIPO KRAFT DE 2ª – ou semi-kraft de 2a., é papel fabricado com aparas, dependendo da região do país, com a inclusão de pasta mecânica ou pasta de resíduos agrícolas. Os tipos melhores usam pequena percentagem de celulose não branqueada. São apresentados alisados ou monolúcidos, nas cores características pardo, castanho, laranja e amarelo. Nos pesos baixos, de 40 a 60 g/m2, em bobinas, são comercializados directamente pelas fábricas para os fabricantes de sacos de qualidade inferior. Os pesos mais altos são usados na fabricação de envelopes. A revenda comercializa para embrulho, principalmente nos formatos 76 x 112, 84 x 130 e 96 x 132, nos pesos 55, 70 e 80 g/m2, e também em bobinas nas larguras de 0,80, 1,00 e 1,20 m. 
TIPO STRONG – é o strong com a inclusão de aparas limpas e/ou pasta mecânica, comercializado da mesma forma e usado para as mesmas finalidades, porém em produtos inferiores. 
TOALHAS – são os produtos fabricados especificamente para uso em toilette, crepados, os de melhor qualidade são feitos com celulose branqueada, e apresentados em caixas adequadas em folhas de 22 x 23 cm. em gramaturas geralmente de 48 a 50 g/m2. Os de qualidade inferior, são feitos com celulose não branqueada e pasta mecânica, e apresentados em bobinas de 25 e 75 cm., ou em folhas dobradas de 23 x 22 cm., em gramaturas em torno de 46 g/m2. São comercializados para distribuidores especializados, os primeiros atingidos as perfumarias, farmácias e super-mercados, e os segundos colocados pelos distribuidores nos consumidores. 
TRIPLEX – é o duplex de 1ª, onde o suporte ou contra-forro fabricado em duas ou mais camadas, tem a última de cor branca, constituída de celulose branqueada. Utilizado e comercializado da mesma maneira que o duplex de 1ª. 
TOP PRINT - Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas directas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didácticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.

Glossário adaptado de Celulose Online. [01 Dez 2007]. Em www: http://www.celuloseonline.com.br
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Comunicação Visual: Tipos de Impressão Gráfica: Estar familiarizado com os tipos de impressão na hora de contratar e enviar seus arquivos para uma gráfica ou uma empresa de comunicação vi...

Como funciona a impressão offset
por Mark Mine - traduzido por HowStuffWorks Brasil

O processo de impressão

São nove os mais importantes processos de impressão:
  1. litografia
  2. offset,gravura,
  3. termografia,
  4. reprografia,
  5. impressão digital,
  6. impressão tipográfica,
  7. tela,
  8. flexografia e
  9. rotogravura.
Praticamente todas as gráficas comerciais utilizam a litografia offset, mas a qualidade final do produto deve-se normalmente ao direcionamento, experiência e equipamento que a gráfica possui.
A litografia offset é baseada no princípio de que tinta e água não se misturam. As imagens (palavras e ilustrações) são colocadas em chapas (veja a próxima seção para saber mais) que são umedecidas em água e depois em tinta. A tinta adere à área da imagem e a água à área sem imagem. A imagem é então transferida a uma placa de borracha e dela para um papel. Por isso, esse processo é chamado "offset" (fora de lugar), uma vez que a imagem não passa direto da chapa para o papel como acontece na impressão de gravura.
Vejamos agora as etapas no processo de impressão.

Produção de pré-impressão

Antes de poder ser impresso, o documento deve ser convertido em filmes e chapas. No caso da How Stuff Works Express, os filmes negativos são criados a partir de arquivos digitais. As imagens dos negativos são transferidas para chapas de impressão de uma maneira muito semelhante a qual as fotos são reveladas: permite-se que uma quantidade específica de luz passe pelos negativos para expor a chapa que, exposta à luz, sofre uma reação química que faz com que uma camada que aceita tinta seja ativada. Isso resulta na transferência da imagem do negativo para a chapa.
Os negativos com cor são colocados lado a lado para cada página
Uma cópia em tinta azul é criada a partir dos negativos lado a lado e  utilizada para verificar a posição da imagem antes da impressão
Há vários tipos de materiais que podem ser usados como chapas, como por exemplo o papel, que resulta em um produto de qualidade inferior, e o alumínio, que é o melhor, porém o mais caro.
Cada cor possui uma chapa individual. Mesmo que várias cores estejam presentes no produto finalizado, apenas o preto, o azul, o vermelho e o amarelo cores são utilizados. Esse processo também pode ser chamado de "processo de impressão de quatro cores", algo parecido com o processo de três cores utilizado na televisão.


O olho humano combina quatro pontos de cores individuais em uma única cor


Falaremos mais a respeito quando analisarmos controle de cor e registro.
A impressão
O processo de impressão usado para imprimir a How Stuff Works Express é chamado de litografia offset rotativa. O papel é alimentado pela prensa à medida que é puxado de um rolo em um fluxo contínuo. Cada rolo chega a pesar 1 tonelada. O papel é cortado no tamanho correto após a impressão. A litografia offset também pode ser feita com papel já cortado em prensas alimentadas por folhas soltas.
Prensas rotativas imprimem em velocidades muito altas e utilizam folhas de papel de tamanho grande. A velocidade das prensas chega a atingir 50.000 impressões por hora. Uma impressão equivale a uma folha de prensa inteira (96,52 cm x 41,91 cm), o que representa 12 páginas da How Stuff Works Express.
Sistema de alimentação de papel da prensa rotativa mostrando o rolo duplo, momentos antes da união do rolo menor (embaixo) com o rolo maior. Cada rolo pesa aproximadamente 1 tonelada e é suficiente para gerar 9 mil impressões (72 mil páginas impressas).
Mesmo que um rolo de papel de 1 tonelada acabe, a prensa não pára de girar. Os rolos podem ser unidos enquanto a prensa está ligada através de festoons. Festoons são uma série de cilindros que se estendem ao longo de uma torre. Momentos antes da junção de dois rolos, os festoons sobem na torre, puxando grandes quantidades de papel. No momento em que a junção ocorre, os rolos de papel param de girar por uma fração de segundo, que é quando os rolos são presos um ao outro automaticamente. À medida que o novo rolo ganha velocidade, os festoons começam a sair da torre a uma taxa pré-determinada pela velocidade na qual a prensa está operando.


Festoons são uma série de cilindros usados para ajustar a tensão antes e depois da junção de um rolo de papel pequeno e rápido com um rolo grande.

A prensa tem de manter um balanço constante entre a força requerida para avançar o papel e a quantidade de contra pressão (resistência), que permite que o papel se mantenha firme e plano enquanto passa pelo equipamento.



O processo de tintagem

Tinta e água não se misturam: esse é o princípio fundamental da litografia offset. A tinta é distribuída nas chapas por uma série de cilindros. Na prensa, as chapas são umedecidas por cilindros de água e então por cilindros de tinta. Os cilindros distribuem a tinta da fonte respectiva para as chapas.

A área da chapa com imagem recebe a tinta dos cilindros de tinta. Os cilindros de água mantêm a tinta fora das áreas da chapa sem imagem. Cada chapa então transfere sua imagem para uma placa de borracha que, por sua vez, transfere a imagem para o papel. A chapa em si não chega a tocar o papel, daí o termo litografia "offset" (fora de lugar). Tudo isso ocorre a uma velocidade extremamente alta.
Close dos cilindros. A série superior de cilindros transfere a tinta amarela para a placa de borracha (o último embaixo) e dela para o papel que passa horizontalmente sob a placa.

O papel fica ligeiramente molhado devido a toda tinta e água aplicadas. Evidentemente, existe um risco da impressão ficar borrada, o que é evitado pela passagem do papel em um forno a gás cuja temperatura interna fica entre 170º e 200ºC.

O papel é rodado em um forno a aproximadamente 190º C. Isso seca a tinta de forma que ela não possa borrar.
Imediatamente após deixar o forno, o papel passa por uma pequena série de grandes cilindros metálicos pelos quais flui internamente água refrigerada. Esses cilindros de resfriamento esfriam o papel instantaneamente e fixam a tinta no papel. Se isso não fosse feito, a tinta sairia facilmente.
Controle de cor e registro

O controle de cor e registro é um processo auxiliado pelo uso de computadores. O registro é o alinhamento das chapas de impressão à medida que elas aplicam suas respectivas porções de cor na imagem que está sendo impressa. Se as chapas não estiverem alinhadas perfeitamente a imagem aparecerá fora de foco e a cor ficará errada. Um computador analisa uma imagem de vídeo da marca de registro que foi colocada na folha de impressão. Cada chapa possui sua própria marca. O computador lê cada uma dessas marcas e faz os ajustes de posição de cada chapa, de forma a atingir um perfeito alinhamento. Tudo isso ocorre várias vezes por segundo, enquanto a prensa está rodando no máximo da sua velocidade.

O RCS (Register Control System - Sistema de Controle do Registro) fornece ajustes constantes à prensa. O computador funciona com uma luz estroboscópica e uma câmera de vídeo para processar as informações de registro de cor constantemente. Ajustes incrivelmente pequenos, medidos em milésimos de centímetro, são feitos aos cilindros de cor para garantido o registro correto.
Controle de cor é um processo que envolve a maneira na qual as tintas são misturadas e fixadas ao registro da chapa. A quantidade de tinta que é liberada em uma unidade depende de quanta tinta é necessária para alcançar uma determinada cor. A tinta é ajustada pelo painel de controle, que é parte do console de controle geral. Antes de serem colocadas na prensa, as chapas são escaneadas e os dados são transferidos para um microcassete, que gerencia a liberação de tinta de acordo com valores pré-estabelecidos.
A prensa offset rotativa que imprime a How Stuff Works Express  tem 35 metros de comprimento e pesa 227 toneladas - mais que 150 caminhonetes Camry da Toyota! O processo se inicia com um enorme rolo de papel que é alimentado através de quatro grupos de cilindros. Cada cilindro adiciona uma cor específica, começando com preto e continuando com ciano (azul), magenta (vermelho) e, por fim, o amarelo.


A prensa pode rodar a uma velocidade de até 50 mil impressões por hora


A qualidade da impresão é verificada com freqüência pelo operador de prensa
Acabamento
O acabamento é onde o produto impresso é finalizado. Os enormes rolos de papel, agora impressos, são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidos com grampos ou cola.
No caso da How Stuff Works Express, uma máquina chamada de "grampeador" agrupa os papéis impressos e dobrados (os cadernos de impressão) e os mantém assim para que os grampos sejam inseridos.
O "grampeador" agrupa, monta e grampeia as revistas antes delas serem mandadas para o acabamento final. Essa linha de montagem de 14 unidades pode processar até 9 mil livros por hora!
Os componentes finais de uma máquina grampeadora são as facas, que cortam o papel deixando-o no tamanho final de entrega. O produto então está pronto para ser enviado ao destino final.

Links relacionados

·       HowStuffWorks Express (em inglês)
Mais links interessantes  (em inglês)
·       Glossário de impressão





Termos Técnicos da Área Gráfica

Veja abaixo o significado de alguns termos técnicos e expressões utilizadas na área Gráfica:
Termos Técnicos da Área Gráfica
Adobe Acrobat
Programa utilizado para criar e editar. Para ler arquivos formato PDF usa-se o Adobe Acrobat Reader.
Acabamento
Processo de finalização de um produto gráfico, como encadernação, corte, dobra, laminação, verniz localizado ou total entre outros.
Adobe
Empresa que fabrica softwares para o segmento gráfico como: Photoshop, Illustrator, Indesign e alguns drivers, aplicativos e plugins.
Alcear
Arranjo de folhas ou cadernos na sequência adequada para que as páginas fiquem na ordem correta antes da encadernação.
Ângulo de Retícula
Ângulo no qual as retículas são posicionadas para proporcionar a melhor ilusão de tom.
Apara
Sobra de papel cortado pela guilhotina por exceder a linha de corte de um trabalho impresso.
Apple
Empresa que fabrica os computadores Macintosh, o tablet iPad, e o sistema operacional Mac OS.
Arquivo Aberto
Arquivo no formato do software que o originou.
Arquivo fechado
Arquivo no formato PostScipt.
Arquivo AI
Formato de arquivo gerado pelo software Adobe Illustrator.
Arquivo CDR
Formato de arquivo gerado pelo software CorelDraw.
Arquivo EPS
Encapsulated postscript: Formato de arquivo usado para transferir dados de imagens PostScript de um programa para outro.
Arquivo INDD
Formato de arquivo gerado pelo software Adobe Indesing.
Arquivo PSD
Formato de arquivo gerado pelo software Adobe Photoshop.
Arte final
Arquivo preparado pelo designer gráfico em alta resolução, pronto para reprodução gráfica.
Back Up
Cópia feita de arquivo digital, por medida de segurança.
Birô (ou Bureau)
Local onde é feito o processo de separação de cores e saídas de filmes (fotolitos), papéis fotográficos, fotopolímeros ou chapas para impressão, por meio de imagesetters ou CTP.
Bitmap
Imagem gráfica computadorizada formada por pixels.
Boneco
1) Layout preliminar (em cores) mostrando a posição das ilustrações, textos e outros elementos, conforme aparecerão no produto impresso.
2) Conjunto de páginas brancas dobradas e arranjadas para mostrar a sequência, o tamanho, a forma, o estilo e aparência geral de um livro, panfleto ou outra peça impressa.
Brochura
Tipo de acabamento que se caracteriza por uma capa mole que envolve os cadernos ou livros.
Caderno
Folha impressa e sucessivamente dobrada. Todos os cadernos constituem um múltiplo de 4 páginas (4,8,16,32). Os cadernos são alceados, encadernados e refilados para produzir catálogo, revista ou livro acabado.
Capa
Cobertura de papel, cartão, couro ou outro material, que forma a parte externa do livro, revista ou publicação.
Capa Dura
Capa de um livro cartonado ou encadernado, com aspecto rígido.
Chapado
Refere-se às áreas que são completamente cobertas com tintas ou área impressa em 100% de uma determinada cor.
Check List
Lista utilizada para checar se não foi esquecido nenhum item ou passo necessário para uma certa operação.
Clichê
Placa de metal gravada cuja superfície apresenta em relevo e em sentido inverso a imagem original utilizada para aplicação de hot stamping e relevo seco.
CYMK
Cyan, Magenta, Yellow, Black: Sistema de cores para impressão. Processo de impressão por mistura subtrativa das tintas de impressão: ciano, magenta, amarelo e preto. Quadricromia.
Conta-Fios
Pequena lupa de bolso, para avaliação de impressos.
CTP
Tecnologia utilizada para a gravação de chapas sem utilização de filme.
Customizado
Criado especialmente para uma ocasião, fora do padrão.
Decalque
Transferência indesejada de tinta de uma folha impressa para outra.
Densidade
Medida de opacidade de um objeto transparente ou translúcido.
Desenho a traço
Qualquer arte criada com linhas em uma cor absoluta, usualmente o preto.
Desktop Publishing (DTP)
É o termo utilizado pelos gráficos quando o processo de produção de um impresso é feito quase que totalmente em um computador.
DOT
Ponto.
Dpi (Dot per inch)
Em portugês, pontos por polegada. Medida de resolução de uma imagem.
Duotone
Processo de impressão em cores que utiliza duas cores primárias, as quais originarão uma terceira cor impressa.
Editar
Acrescentar, apagar, modificar textos ou elementos gráficos.
Encadernação
Ação de encadernar, unir cadernos que compõem uma publicação colando seus dorsos.
Encarte
Peça publicitária gráfica encartada em jornal ou revista no formato do veículo ou não.
Escanear
Processo de obter uma imagem digital tendo como origem uma imagem física em papel ou filme.
Fonte
É uma coleção de símbolos que utilizamos para grafar palavras escritas, contendo a descrição das características físicas das letras, ou seja, como elas devem ser desenhadas durante a impressão.
Formato
Tamanho de um impresso após o refile.
Fotolito
Filme ou jogo de filmes que serve de matriz para gravação de chapas destinadas a impressão pelo sistema offset.
FTP (File Transfer Protocol)
Método de transferência de arquivos entre dois sites, por meio de uma conexão existente baseada em IP.
GIF (Graphics Interchange Format)
Formato de arquivo compactado, com cores em 8-bit.
Gama ou Gamut
Escala de combinações de cores passíveis de reprodução a partir e um determinado conjunto de corantes em um equipamento ou em um sistema de reprodução gráfica.
Ganho de ponto
Aumento do tamanho dos pontos de uma retícula do meio tom que ocorre durante os processos de pré-impressão e impressão.
Guardas
Folhas que são responsáveis pelo acoplamento das capas duras ao miolo dos livros.
Grafismo
Área da matriz de impressão que contém as imagens a serem impressas.
Gramatura
Unidade de medida que expressa o peso do papel em gramas referente a uma área de 1m2.
Imagestter
Equipamento utilizado para dar saída de imagens sobre fotolitos, partindo de arquivos digitais.
Imposição
Processo de posicionamento das páginas, de forma que as imagens sejam geradas nas chapas.
JPEG/JPG (Joint Photografic Experts Group)
Método utilizado para comprimir uma imagem estática.
Laminação
Acabamento de superfície habitualmente utilizado em capas de livros, folders e pastas. Consiste na aplicação de uma película plástica (BOPP – Polipropileno bi-orientado) sobre a superfície impressa.
Layout
Simula da melhor forma possível, o produto final como textos, gráficos ou figuras num determinado espaço.
Link
Termo que designa a ação de conectar um arquivo a outro, ou uma página da internet a outra(s).
Lombada
Dorso da publicação em que se encontram os grampos, colagens ou costuras.
Lombada Canoa
Publicação encadernada com grampos. É o lado do livro ou revista onde fica a costura (por grampos) das folhas, oposto ao corte da frente, mantendo as folhas do livro unidas.
Lombada Quadrada
Publicação encadernada com cola. É o lado do livro ou revista onde fica a costura (por cola ou linha) das folhas, oposto ao corte da frente, mantendo as folhas do livro unidas.
LPI (Lines per Inch)
Em português, linhas por polegada. Unidade de medida de resolução especifica para saídas de impressão.
Mac
Abreviação de Macintosh.
Macintosh
Computadores pessoais criados e produzidos pela Apple Computer.
Marcas de Corte
Marca que representam o local onde o impresso deve ser refilado no processo de acabamento do material.
Marcas de Registro
Marcas que são colocadas para o controle da sobreposição das cores impressas.
Matrizes
Material preparado para produção gráfica e geração de impresso em série. Pode ser uma chapa de offset ou uma tela serigráfica.
Meio tom
Escala das gradações de tonalidades intermediárias entre branco e o preto, ou entre luze e sombra.
Miolo
Conjunto de páginas internas de uma publicação.
Mock-up
Protótipo (sem cores) de um trabalho a ser impresso.
Moiré ou Moarê
É causado pela interferência óptica entre os traços de retícula meio tom e os pontos ou linhas contidos no original.
Monocromia
Processo de impressão em apenas uma cor.
Montagem
Disposição das páginas na posição correta para ser usada na confecção das chapas de impressão.
Offset
Sistema de impressão planográfico (a área da imagem e a de não imagem estão no mesmo plano na chapa de impressão). Baseia-se na repulsão entre a água e a gordura contida na tinta.
Orelhas
Apêndices da capa de um livro que normalmente trazem informações sobre o autor e a obra.
Overprint
Técnica de pré-impressão que utiliza a sobreposição de cores na impressão - impressão sobre áreas já impressas.
Paginação
Ação de paginar, ordenar as páginas.
Pantone
Escala de cores especiais produzida pela empresa Pantone, referência mundial para tintas para impressão.
Photoshop
Software de manipulação de imagens fabricado pela Adobe.
Pixels (Picture Element)
Elemento mínimo utilizado por hardwares e softwares, para construção de imagens e letras.
Plataforma
Tipo de sistema para computador, as mais comuns são Macintosh OS, LINUX e PC Windows.
Platesetter
Equipamento que funciona com a tecnologia CTP, máquina que recebe as informações eletrônicas e as transfere para a chapa.
Plotter
Dispositivo que traça imagens a partir de arquivos digitais.
Ponto
1. Elemento individual de uma retícula de meio tom, de forma quadrada, redonda, elíptica ou outra geometria.
2. Termo empregado em lugar de pixel ou spot.
3. A menor unidade de medida tipográfica linear, igual a 0,0138” (0,3505mm) no sistema paica e 0,376 mm no sistema Didot, empregada para designar o corpo dos tipos.
PostScript
Linguagem de descrição de páginas, fontes, gráficos e imagens desenvolvida pela Adobe.
PostScript level 1, 2 e 3
Diferentes níveis de PostScript. Quanto maior o número, mais desenvolvida é a linguagem, sendo necessário um equipamento de saída compatível.
Preflight
Análise do arquivo antes de enviá-lo para a impressão.
Preview
Uma visualização prévia.
Provas
Página impressa, cópia do arquivo em forma impressa, para identificação de erros e eventuais correções.
Refile
Aro ou efeito de refilar, o mesmo que corte.
Resolução
Medida de definição de uma imagem ou do desempenho de um sistema óptico, expressa em número de linhas, pontos ou pixels por polegada ou por centímetro.
Retícula
Conversão de uma imagem contínua em pontos para possibilitar a reprodução gráfica.
RGB
Espaço de cores nativo dos monitores de vídeo que emprega as cores primárias verde, vermelha e azul para reproduzir todas as outras cores.
RIP (Raster Image Processor)
Equipamento que converte informação de computador em pontos eletrônicos para que a imagesetter ou platesetter possa repoduzir esses pontos.
Sangria
Área que se estende além da marca de corte utilizada nos impressos como margem de segurança a fim de evitar a formação de filetes brancos após o refile.
Separação de cores
Método utilizado para separar as cores primárias de impressão (ciano, amarelo, magenta e preto) por meio de filtros de cores complementares.
Sobrecapa
Cobertura móvel de papel ou outro material flexível que envolve e protege a capa de um livro encadernado.
Spot Color
Cor especial.
Superfície Chapada
Superfície sem pontos, com 100% de sua área coberta com tinta.
TIFF
Formato de arquivo digital usado para transferir imagens em mapas de bites entre programas de aplicativos. O formato TIF ou TIFF (Tagged Image File Format) é um formato de ficheiro gráfico bitmap (raster). Foi desenvolvido em 1987 pela empresa Aldus (pertencendo doravante à Adobe).
Tiragem
É a quantidade impressa de uma publicação.
Tom
Comprimento de onda da luz refletida ou transmitida por uma cor em seu estado mais puro, sem adição de branco ou preto.
Trapping
Sobreposição internacional de cores em um impresso, para que qualquer desalinhamento entre duas ou mais superfícies coloridas adjacentes não provoque o aparecimento da cor de fundo ou mais frequentemente do branco do papel que serve de suporte.
Trendsetter
Equipamento que funciona com tecnologia CTP, máquina que recebe as informações eletrônicas e as transfere para a chapa.
TrueType
Linguagem para descrição de fontes, também adotada para a plataforma Windows. São um tipo de fonte desenvolvido pela Apple Computer no fim da década de 1980 com um competidor para as fontes Type 1 da Adobe em PostScript. O principal poder do TrueType era originalmente oferecer aos desenvolvedores de fontes um nível mais alto de controle sobre precisamente como suas fontes seriam exibidas, até o nível do pixel, em várias alturas de fontes.
Type 1
Fonte PostScript, dividida em fontes de tela e fonte de impressão.
Vincar
Produzir por pressão, mediante fios de aço ou discos rotativos, destinados a facilitar a dobra do impresso.
Verniz
Espécie de tinta de acabamento superficial do impresso que pode ter brilho ou textura fosca, com ou sem aroma.
Vetor
Descrição matemática para imposição de imagens e sua localização em uma página montada em sistema eletrônico de editoração; as informações gráficas vetorias são transferidas da estação de trabalho para um processador de imagem por varredura (RIP), o qual interpreta todas as informações de montagem de páginas para uma imagesetter; a linguagem postscript, ou outra imagem de descrição de página, serve como interface entre a estação de trabalho, a estação de montagem de páginas e o RIP.

Pacote Adobe pelo UTorrent
ANTIVÍRUS
UTorrent
Adobe CS6 Master Collection
CRACK KeyGean

PHOTOSHOP CS6 - 1.3 Gb
ILLUSTRATOR CS6 - 2.0 Gb
INDESIGN CS6 - 961Mb

Para baixar pelo UTorrent, é preciso antes:

1. Ter um bom antivírus instalado e atualizado no seu PC;
2. Instalar o programa UTorrent (obrigatório para fazer baixar);
3. Baixar o pacote CS6 e o KeyGean;
4. Seguir o passo-a-passo do KeyGean (traduzir no Google).

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