Tecnol. Impressão e Pré-Imp.

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Imagesetter
Imagesetter são máquinas digitais de tecnologia laser dedicadas à produção de fotolitos de páginas, inclusive quadricromia. A primeira aplicação das imagesetters era sua utilização para microfilmagens. Empresas especializadas na utilização de imagesetters são chamadas birôs.

O elemento essencial da imagesetter é um emissor laser cujo feixe, depois de passar por um sistema mecânico-óptico complexo, incluindo lentes, prismas e espelhos móveis, vai incidir sobre o plano da película fotográfica. Esta vai sendo exposta seguindo linhas, registrando os caracteres do texto, os negros e os pontos da trama (retícula).
A película ou o papel fotográfico são carregados em cassetes, podendo ter diferentes larguras. Depois da exposição na imagesetter, o material sensível transportado no cassete é processado, ou seja, revelado, fixado, lavado, seco, numa máquina.

PostScript 
PostScript é uma linguagem de programação especializada para visualização de informações, ou uma linguagem de descrição de páginas, originalmente criada para impressão e posteriormente modificada para o uso com monitores ('display PostScript'). A linguagem fornece uma máquina de pilha e comandos específicos para o desenho de letras e figuras, incluindo comandos de traçado e formas de representação de imagens. Foi desenvolvida pela Adobe, tendo como inspiração uma linguagem desenvolvida na Xerox, a InterPress.

A linguagem Postscript
PostScript é uma linguagem de programação Turing completa, ou seja, é possível implementar qualquer algoritmo computacional respeitando-se os limites de memória de dados. Tipicamente os programas PostScript não são produzidos por humanos, mas sim por outros programas de computador. É possível, entretanto, produzir gráficos ou cálculos através da programação manual diretamente em PostScript tal como noutras linguagens de programação de computadores. PostScript é uma linguagem interpretada, orientada por pilha de dados, com algumas características semelhantes à linguagem Forth, incorporando um grande dinamismo de tipos de dados, com estrutura desses semelhantes à linguagem Lisp. A linguagem utiliza a sintaxe da notação reversa polonesa, onde o uso de parênteses não é necessário. A programação manual em PostScript exige alguma prática, considerando que o layout da pilha de dados deve ser planejado pelo programador. A maioria dos operadores (que em outras linguagens são chamados de funções) extraem os seus argumentos da pilha de dados e, quando é o caso, devolvem o resultado na pilha. Dados literais (por exemplo números) ocasionam o efeito de colocar uma cópia de si mesmo na pilha de dados. Estruturas de dados complexas podem ser construídas através de arrays e entradas de dicionário.
PostScript é uma linguagem de impressão desenvolvida pela Adobe e que atualmente é padrão para todas as impressoras high-end (impressoras profissionais como platesetters, imagesetters e outras). Sua aplicação básica é a descrição das páginas a serem impressas, ou seja, a aparência dos textos, formas gráficas e imagens. A linguagem PostScript transforma todas as informações de um arquivo finalizado em um código em forma de texto. A linguagem PostScript é decodificada, nas impressoras PostScript, por um dispositivo conhecido como RIP (Raster Image Processor). 

Um arquivo convertido em PostScript possui a extensão PS e é o que chamamos de “arquivo fechado”, pois não pode ser visualizado na tela por nenhum software, apenas pode ser interpretados por impressoras PostScript. Para transformar o arquivo para impressão em um arquivo PS é preciso instalar um dispositivo chamado PPD (PostScript Printer Description) e o driver da impressora a ser utilizada. Para isso, deve-se contactar o fornecedor de serviços gráficos e pedir o driver e o PPD específicos. 

Uma vez instalados os aplicativos necessários, para se obter o arquivo PS é necessário mandar imprimir o arquivo original. Na caixa de impressão, seleciona-se o driver e o PPD da impressora PostScript a ser utilizada e marca-se a opção “imprimir para arquivo” (ou "print to file"). Isso porque a impressora não está fisicamente ligada ao computador, apenas seu driver está lá. Assim, em vez da impressão em papel, o resultado desse processo será o arquivo PS, um arquivo fechado com a descrição exata dos elementos. Enviando-se esse arquivo para o fornecedor, ele tem como imprimir sem abrir o arquivo. 

A linguagem PostScript possibilitou o surgimento do formato de arquivo conhecido como EPS, ou Encapsulated PostScript. Os arquivos EPS armazenam arquivos vetoriais e imagens bitmaps mantendo suas características originais, e são muito utilizados para transportar imagens entre diferentes aplicativos Sua grande vantagem é permitir uma boa visualização na tela ao mesmo tempo em que mantém as informações em PostScript que permitem a impressão com boa definição em qualquer impressora PostScript. 

Uma outra linguagem disponível para impressão é a PCL, desenvolvida pela Hewlett Packard. Apesar de ser uma linguagem padrão na maioria das impressoras do tipo jato de tinta e laser, seu uso é limitado pelo fato de ela não suportar o formato EPS. As impressoras com linguagem PCL podem até reproduzir bem o que está na tela do computador, mas não são muito confiáveis para gerar provas, uma vez que podem apresentar distorções em relação ao resultado obtido em impressoras high-end.




Retícula: um dos segredos da boa impressão!



Fundamental para a maioria dos processos de impressão, a retícula nada mais é do que a decomposição da imagem em pontos. O processo de reticular tem conseqüências. Imagine uma imagem em preto e branco – ao “reticularmos” essa imagem, apagam-se as informações, o que resulta na perda de detalhes e nitidez.
Para amenizar esta perda, aumentamos a lineatura, ou seja, a quantidade de linhas por polegada (lpi), diminuindo o espaço entre os pontos. Por exemplo: do tradicional 150 lpi aumentamos para 175 lpi. Conclui-se, então, que quanto maior o a lineatura maior o detalhamento que obteremos no impresso.
Por que então não utilizar valores mais altos como 200 ou 220 lpi? Porque as normas da ISO para Offset se baseiam em lineaturas de 150 e 175 linhas por polegada?
Isto se deve à limitação no tamanho do ponto que podemos reproduzir nas chapas, na capacidade de reprodução da blanqueta e conseqüentemente no resultado em diferentes substratos.
Quanto maior a lineatura, menor os pontos nas áreas de luz (mais claras), e também de sombra (mais escuras). A retícula AM ou amplitude modulada possui esta característica, gerando pontos tão pequenos que não serão impressos. A maioria dos equipamentos de gravação de chapas trabalha com uma resolução de 2540 dpi. Se convertemos para unidade métrica, são 1.000 pontos por centímetro. Ao dividirmos um cm por mil pontos, o valor obtido será de dez microns. Para atingir lineaturas muito altas, o equipamento precisará gerar pontos inferiores a dez microns, o que não é possível, ocasionando perdas nas áreas de luz (1 a 4%), e de sombra (96 a 99%) diminuindo assim a quantidade de tons na reprodução de uma imagem.

• O ponto e a tiragem
Ao exceder a lineatura de 175 lpi, gera-se pontos tão pequenos que mesmo aparecendo na chapa gravada em CTP, desaparecem logo no início da impressão, devido ao atrito e ao ataque do álcool sobre a chapa, aparecendo buracos nas áreas claras e entupimento nas áreas escuras.

• Variações de cor no impresso
Lineaturas altas também podem produzir variações de cores durante a impressão, devido à distância pequena entre os pontos e também à baixa superfície de entintagem do ponto, ocasionando problemas de controle no equilíbrio tinta/água e um aumento excessivo no ganho de ponto.
Para trabalhar com segurança, o tamanho mínimo desses pontos deve ser de aproximadamente 20 microns.

• Retículas de alta resolução
Ultimamente, novos tipos de retícula foram desenvolvidos para economizar tinta, aumentar a definição das imagens e facilitar o ajuste das cores são elas:

• Retícula estocástica
Uma das primeiras soluções desenvolvidas para aumentar a nitidez nas reproduções foi a retícula Estocástica ou FM (Freqüencia Modulada), que tem todos os pontos de mesmo tamanho e não possui ângulos. A principal dificuldade na reprodução da retícula estocástica é a calibração. É necessária a impressão de um testform para medir o ganho de ponto e ajustar no RIP.

• Ajustando o tamanho do ponto
A maioria dos equipamentos pode gravar esses pontos com tamanhos que variam entre 20 e 60 microns. Com 20 microns é ideal para reprodução de trabalhos de alta qualidade em papéis especiais. A retícula estocástica produz excelentes resultados com imagens de alta definição, tintas de alta pigmentação e papeis couché.
Como não produz ângulos, torna-se ideal para o ramo de embalagens, onde se imprime com mais de quatro cores. Mas como imprimir uma retícula tão fina em um cartão? – Simplesmente aumentando o tamanho do ponto no RIP para 30 ou 40 microns.

• Retícula Híbrida
A retícula híbrida procura utilizar o que há de bom entre a retícula convencional e a estocástica. Assim como a convencional, utiliza um ângulo diferente para cada cor. Sua principal diferença é que no RIP é possível determinar qual o menor ponto que se deseja gravar. Por exemplo: 20, 22, 30, etc. Dessa forma nas áreas entre 1% e 5% e 95% e 99% – onde na convencional os pontos ficariam muito pequenos – na retícula híbrida muda-se automáticamente a distância entre os pontos, preservando o tamanho mínimo estipulado no RIP. Ou seja, todos os pontos nessas áreas têm o mesmo tamanho.
Essa retícula permite trabalhar com lineaturas mais altas de 175 até 400 lpi, com uma variação de ganho de ponto bem menor que a da retícula estocástica.
Fonte: www.br.heidelberg.com
TERÇA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2011


O que é Fotolito e para que serve?

Fotolito é um filme transparente, uma espécie de plástico, que serve como matriz para impressão de materiais gráficos. É a mídia intermediária, entre a finalização e o impresso, e pode ser utilizado para a impressão de diferentes materiais.
Explicando detalhadamente, é uma técnica que faz parte da pré-impressão, primeiro envolve a análise, preparação e adequação do arquivo digital que gera os fotolitos, usados para gravação de chapas ou telas para silk screen.
Ou seja, é uma impressão em um material transparente que tem a finalidade de ser usado como matriz para fazer a gravação de tela para silk screen ou impressão em offset. Os fotolitos servem para gravação de diversos tipos de brindes, como camisetas, canetas, bonés, entre outros.
Por meio dessa técnica o resultado é de alta precisão, ela é indicada quando se vai utilizar uma imagem, foto ou textos com ótima qualidade de cores, pois é uma fiel reprodução do original e proporciona um ótimo acabamento.
Porém, para utilizar o fotolito é preciso dispor de modernos recursos de computação gráfica, para o processo de transferência das informações da arte final, que é feito através da emissão de feixes de laser sobre a camada fotossensível em equipamento específico.
A perfeição da impressão final depende do uso de tecnologias adequadas e de profissionais com experiência no ramo, por isso é fundamental escolher uma gráfica com renome no mercado.

http://noticias.r7.com/dino/economia/
30/5/2014 às 15h39

Diferença entre Gráfica Offset e Gráfica Digital
O grande diferencial entre uma gráfica rápida e uma gráfica offset está nos processos que cada uma utiliza para imprimir as peças gráficas.
A gráfica rápida utiliza o processo digital, e os métodos utilizados são: a laser, a jato de tinta, a cera. O método mais utilizado é a impressão a laser, onde os arquivos enviados para impressão não utilizam a gravação de chapa, o que proporciona uma maior rapidez na cadeia de produção da peça gráfica. Porém a impressão digital apresenta uma perda considerável na qualidade de cor de impressão, e muitas vezes o custo não compensa, uma vez que o papel digital é muito mais caro que aquele usado na impressão offset. Outra desvantagem está na pouca variedade de tipos de papel que a impressão digital tem a disposição, enquanto que a impressão offset possui uma variedade quase que infinita a disposição. Para poucas quantidades, a impressão digital é mais interessante, mas para uma quantidade maior não é financeiramente viável. Depende sempre do objetivo do cliente uma vez que nem sempre a qualidade de cor e o tipo de papel são um problema.
A gráfica offset necessita de prazos um pouco maiores para a conclusão de um material, onde o processo inicia-se com o envio do arquivo para a gravação da chapa (CTP ou fotolito) e depois é enviado à impressora para começar a rodar o material. Para ser vantajosa a impressão offset necessita de volume de impressão, ou seja, quantidade a ser produzida, uma vez que a impressão offset se beneficia do ganho de escala de produção, quanto mais se produz menor é o preço da unidade produzida. Existem máquinas de impressão offset que imprimem simultaneamente de 4 a 7 cores, onde a qualidade de impressão é muito superior àquela digital.
A escolha entre a gráfica digital e a gráfica offset varia conforme a necessidade de cada cliente, é sempre bom analisar o objetivo do cliente com o material a ser impresso, facilitando o investimento do cliente no trabalho.
http://www.jmgrafica.com.br/diferenca-entre-grafica-offset-grafica-digital/



NA HORA DA IMPRESSÃO, COMO A TINTA SÓ CAI ONDE QUEREMOS?

Algumas pessoas querem saber como a tinta da impressão só cai onde é necessário para se formar a imagem.

Temos alguns fatores para isso:
  • Tinta – é a base de óleo e ela não se mistura a água.
  • Chapa com gravação a Laser, repele a água onde teve a gravação.
  • Água é usada em qualquer impressora OFF-SET.

A chapa gravada passa pelo processo de gravação no CTP (Computer to Plate). Há uma chapa para cada cor, CMYK [Cyan (azul), Magenta (vermelho), Yellow (amarelo), BlacK (preto)] o local em que a chapa foi gravada irá repelir a água, como a tinta usada para a impressão Off-Set é a base de óleo a tinta só será transferida para as áreas gravadas pois todo o resto da chapa estará molhada pela água que usamos durante o processo de impressão.
Resumindo, a soma de Tinta a óleo, Água e a chapa de offset é que fazem a imagem se formar, esse é o coração da impressão Off-set.

máquina Impressora off-set 4 cores / processo de impressão
http://grafiblog.com/tag/processo-de-impressao/
por uilsonbarbozacola em 12.05.13



Produção gráfica from Sergio Grego


Aula unifra from lucioamaral


Palestra Impressão from Doisnovemeia Publicidade

Tipos de Impressão Industrial

Os métodos de impressão atualmente mais importantes são:
TIPOGRAFIA  
Tipografia é o mais antigo dos métodos de impressão. Existem ainda em uso equipamentos tipográficos de todos os portes e velocidades. Este método presta-se para impressos comerciais, livros, jornais, embalagens e afins. A matriz é composta de pequenos tipos (carimbos reaproveitáveis com letras e símbolos diversos, que podem ser padrão ou feitos sob encomenda) colocados em uma grade que os mantém na ordem desejada. A manutenção dessa matriz montada não é economicamente viável, apesar de demandar elevada mão-de-obra para sua confecção, já que os mesmos  tipos podem constituir uma nova matriz e tem, unitariamente, um custo elevado. A característica desse método é uma impressão sem definição, um defeito que faz todas as letras e símbolos terem suas bordas irregulares, parecido (mas em menor escala) à um carimbo comum de escritório. Devido à pressão que a matriz faz sobre o papel e à necessidade de doses maciças de tinta, algumas vezes a impressão de um lado surge no verso. A tipografia vem sendo gradativamente substituída por métodos mais modernos e precisos, mas é ainda usada, por exemplo, para entradas de shows, pequenos jornais sem fotos, notas fiscais, numeração, corte e vinco (usando tipos especiais com lâminas),  etc. Mesmo em tiragens relativamente pequenas tem um custo unitário baixo, porém não permite desenhos detalhados ou impressões delicadas.

FLEXOGRAFIA  
Flexografia é uma forma de tipografia que usa uma grade flexível, ao invés de rígida, para poder imprimir em superfícies curvas. Nessa grade flexível são colocados tipos também flexíveis e assim pode-se imprimir, por exemplo, em latas de refrigerante, copos, bolsas e outros materiais flexíveis ou de formato não plano. É bom método para se imprimir grandes áreas de cor sólida em materiais não planos, em grande escala. As tintas são de secagem rápida, baseadas em água ou solvente sintético e podem ser aditivadas para se conseguir diferentes texturas, maior brilho, maior aderência, etc. Tem um custo relativamente alto para pequenas tiragens.

ROTOGRAVURA 
Enquanto a tipografia usa vários tipos com  caracteres e símbolos em alto relevo para montar a matriz de impressão, na rotogravura ocorre o oposto: Usam-se superfícies em baixo relevo para imprimir imagens complexas, coloridas ou não. Em termos gerais, cada matriz é formada por um único tipo que é feito artesanalmente, por profissionais altamente habilidosos, e consiste em um cilindro ou chapa com os desenhos feitos em áreas contínuas ou divididos em milhares de pontos individuais escavados um a um de forma à formarem uma imagem em negativo daquela que queremos imprimir. Chapas são usadas para impressão em folhas soltas e rolos para quando o equipamento opera com bobinas.
A superfície dessa matriz é então embebida em tinta e uma lâmina de alta precisão retira o excesso, deixando tinta apenas nos pontos de baixo relevo, que é transferida para o papel por impressão direta, com a matriz pressionando o papel contra si. Notas de dinheiro e selos postais são exemplos desse tipo de impressão. É necessária uma tiragem mínima muito mais elevada que os demais métodos para se conseguir um custo unitário viável, devido ao custo da matriz.
SILK-SCREEN
Este método usa um matriz feita de material poroso ou finamente perfurado, tais como telas de nailon ou dacron, ou ainda de aço inox, montada em uma moldura rígida. Mecanicamente ou através de um processo de fotosensibilização, as áreas em branco da impressão tem os furos da matriz tapados, enquanto que nas áreas de impressão a matriz permanece com suas perfurações abertas. A impressão é feita colocando o papel ou outro substrato abaixo da matriz e forçando a passagem da tinta pelos seus pequenos furos com um tipo especial de rodo de borracha. A matriz é relativamente cara, porém pode ser reutilizada muitas vezes.
Versatilidade é a principal vantagem deste processo. Qualquer superfície pode ser impressa: madeira, vidro, metal, plástico, cortiça, etc., em qualquer formato, cor ou tamanho. Apesar disso, o silk-screen é usado predominantemente para camisetas, banners, materiais promocionais, painéis e cartões plásticos e cartões de visitas com impressão em relevo. O custo é alto para pequenas tiragens e a varia em proporção direta com a qualidade que se exige da impressão.
LITOGRAFIA
Do grego Lithos (pedra), a litografia surgiu na pré-história, com desenhos feitos diretamente sobre a pedra das cavernas. Coube a Alois Senefelder, no ano de 1796, em Munique, o mérito de ter equacionado e sistematizado os princípios básicos da impressão em papel a partir da pedra e produtos químicos. Autor de teatro de sucesso discutível, foi  na procura de meios de impressão para seus textos e partituras, uma vez que não encontrava entusiasmo por parte dos editores, que acabou por inventar um processo químico revolucionário, que permitia uma impressão econômica e menos morosa que os procedimentos gráficos da época. A invenção abriu novos caminhos para a produção artística e também significou um enorme passo na evolução da impressão de caráter comercial.Mais tarde, Simon Schmidt, sacerdote e professor bávaro, fez experiências trabalhando com materiais gordurosos sobre a pedra-matriz, para produzir imagens de plantas, mapas, peças anatômicas, etc., que eram tratadas para papel com  água forte e impressas á mão.
Ainda hoje é utilizado com fins artesanais e artísticos.

OFF-SET
Atualmente é o mais popular dos processos de impressão. Em relação á matriz, o princípio do off-set difere dos outros processos gráficos convencionais: não há incisão, cortes ou relevos, mas  um método chamado "planográfico", onde a imagem e as áreas de não-impressão estão essencialmente em um mesmo plano da matriz, sendo esta atualmente feita com uma fina folha de alumínio, sendo que a distinção entre uma ou outra é feita quimicamente, por meio de uma emulsão fotosensível. São duas diferenças básicas entre a litografia e os outros métodos de impressão:1.- Ela é baseada em um princípio físico que não permite que a água e a tinta offset (que é oleosa) misturem-se; 2.- A tinta é transferida da matriz para um cilindro de borracha intermediário, e depois, desse cilindro para o papel.Na matriz de off-set, a imagem a ser impressa é feita repelente à água e receptiva à tinta, enquanto que as áreas em branco são, ao contrário, receptivas à água e repelentes à tinta. Essa matriz é então montada num rolo especial da impressora que, ao rodar, a coloca em contato sucessivo com rolos umedecidos com água e rolos umedecidos com tinta. A água adere às áreas que são receptivas à ela, ou seja, às áreas em branco, e previne que a tinta se fixe nessas áreas. A tinta, por sua vez, faz o mesmo nas áreas a serem impressas (e que são receptivas à ela). A imagem, já entintada, é transferida para um cilindro de borracha intermediário que a transfere para o papel, por pressão.A técnica de transferir a imagem da matriz para um cilindro de borracha intermediário antes de transferi-la para o papel é chamada de técnica offset. Tipografia, rotogravura e litogravura também podem operar pelo mesmo princípio.Entre as maiores vantagens da técnica de offset, podemos destacar a durabilidade da matriz, que não atrita diretamente com o papel,  e a possibilidade de poder imprimir em uma ampla variedade de superfícies absorventes de tinta, tanto lisas como rugosas, com um mínimo de pressão. Isso minora os problemas impressão com bordas irregulares e manchadas (diz-se "explodida") da tipografia e rotogravura comuns. Permite também um melhor controle da impressão em frente-e-verso, inclusive com equipamentos que imprimem as duas faces do papel simultaneamente. Essas características dão ótima relação custo/benefício às impressões off-set. Sendo a técnica de impressão mais difundida atualmente, existem equipamentos de todos os tamanhos e velocidades à disposição, apesar de terem um custo mais elevados que muitos dos outros tipos. Praticamente tudo que conhecemos como material impresso pode ser feito por este processo: Livros, catálogos, panfletos, cupons, embalagens, etc; Porém é necessária uma tiragem mínima relativamente elevada, comparada às técnicas digitais, para ser economicamente viável, devido ao custo da matriz (chapas e fotolitos) e às perdas iniciais para regulagem do equipamento, especialmente quando o serviço envolve várias camadas de cores.

DUPLICAÇÃO DIGITAL
A técnica de duplicação digital tem suas origens nos duplicadores "stencil" e mimeógrafos que eram, e ainda são, usados em muitas escolas pelo Brasil afora. Para os que não conheceram essas pequenas máquinas inventadas no início do século, fazia-se manualmente, ou com a ajuda de uma máquina de escrever, uma matriz em papel impermeável com perfurações que permitiam a passagem da tinta, normalmente a base de álcool. Estas máquinas ajudaram a alfabetizar a maioria da população mundial neste século!Colocava-se a matriz num pequeno cilindro poroso cheio de tinta e girava-se uma manivela que o punha a rodar. A força centrífuga impelia a tinta através da matriz e esta imprimia diretamente o papel. O custo é extremamente baixo, mas a impressão muitas vezes é até ilegível, sendo o processo muito trabalhoso e desgastante (especialmente para quem gira a manivela...).O mimeógrafo continuou praticamente o mesmo até a década de oitenta, quando surgiram máquinas computadorizadas que, utilizando o mesmo princípio básico, mantiveram o custo extremamente baixo do stencil mas com grande melhora na qualidade da impressão.Foi um ovo de colombo... Impressões de qualidade razoável, feitas rapidamente e a um custo baixo. Nesses equipamentos, um  scanner digitaliza o original impresso e grava uma matriz com pelo menos 300 dpi (pontos por polegada) em um papel especial, afixado automaticamente num cilindro pelo qual flui a tinta ,agora bombeada de forma constante por meios mecânicos, que imprime diretamente o papel. Circuitos digitais comandam a posição e qualidade da imagem, assim como o fluxo de tinta e a velocidade de impressão, que variam segundo a capacidade de absorção de tinta pelo papel, com o operador presente apenas para acompanhar o processo e intervir se necessário.Estas máquinas começaram a chegar ao Brasil no início da década de noventa.
O mercado típico para este tipo de impressão são panfletos, apostilas e demais impressos definidos como "traço e texto", assim chamados aqueles que não contenham meios-tons, pois o duplicador digital não tem boa performance quando imprimindo tons de cinza. Mas, infelizmente, estas cópias são vendidas como xerográficas, à preços baixíssimos, enganando os clientes incautos.

ELETROGRAFIA
A impressão xerográfica foi inventada na década de sessenta pelo fundador da Xerox Corp. (EUA) e usa tonner seco (líquido nas primeiras máquinas) pigmentado e eletricamente carregado (carga negativa) para imprimir em papel. O processo até os dias atuais é analógico, usando espelhos e lentes, mas rapidamente está sendo substituído por sistemas digitais, com leitura por elementos chamados "CCDs" (o mesmo tipo responsável pela captação de imagens nas câmeras das emissoras de TV) que transferem de forma digital, através de laser, a imagem para o cilindro, e depois deste para o papel.Outra vantagem dessa nova tecnologia é a sua conectividade com sistemas de computador, que permite uma transferência direta para a máquina copiadora, evitando a perda de qualidade oriunda da impressão do original e sua posterior leitura na máquina. Neste caso, chamamos o processo de Impressão Digital.Nas copiadoras xerográficas analógicas, o original impresso é iluminado por uma forte lâmpada e a luz refletida direcionada através de espelhos e lentes para um cilindro fotoimpressionável, que ioniza-se positivamente nas partes correspondentes às áreas a serem impressas. O tonner, que é negativo, adere ao cilindro nessas áreas e por transferência direta imprime o papel.   O papel impresso passa então por um forte e rápido aquecimento que funde o tonner, fazendo-o aderir ao papel e evitando que saia com a gordura presente nas mãos de quem o manipulará. As máquinas mais avançadas formam ainda um filme de silicone sobre a folha, de forma que a impressão ganha mais brilho e durabilidade.Desconfie de cópias xerográficas de custo muito barato: Normalmente são feitas em máquinas antigas, de tonner líquido, e além da baixa sensibilidade ao original (comparável às duplicadoras digitais) depois de algumas manipulações já estão ilegíveis.Outras diferenças entre as máquinas antigas e modernas dizem respeito à velocidade, "inteligência" (amplia, reduz, alceia, grampeia, faz frente e verso,etc.) e especialmente quanto à sensibilidade do cilindro fotoimpressionável. As mais modernas usam um cilindro de material orgânico, ao contrário das antigas que usam selênio, permitindo uma sensibilidade muitas vezes maior na leitura do original, reproduzindo mais fielmente fotos e degradês, apesar desse tipo de cilindro desgastar-se mais rapidamente. A impressão por xerografia permite um custo reduzido mesmo mesmo para tiragens de apenas uma impressão e vem de encontro com a tendência de impressão sob demanda, onde o cliente não precisa imprimir uma quantidade maior do que aquela realmente necessária no momento, somente porque uma quantidade menor acarretaria num custo unitário economicamente inviável, tal como ocorre com os processos tradicionais de impressão.
http://www.bemoriginal.com.br/duvidas/Tipos%20de%20Impress%E3o%20Industrial.htm



Comunicação Visual
quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tipos de Impressão Gráfica
Estar familiarizado com os tipos de impressão na hora de contratar e enviar seus arquivos para uma gráfica ou uma empresa de comunicação visual é muito importante, inclusive para melhor definir os custos e prazos de impressão.

Relacionamos abaixo alguns dos métodos mais utilizados para produção gráfica e as características de cada um:

Offset
É o método mais comum da indústria gráfica e utilizado pela maioria das empresas que prestam serviços de impressão em grande escala. A impressão offset é uma ótima opção quando se necessita de economia e grandes tiragens. Basicamente o sistema de impressão utiliza a imagem gravada em uma chapa de metal transferindo a tinta para o papel através de cilindros de borracha.

Impressão Digital
Desde que foi introduzida a impressão digital tem ganhado muito do mercado gráfico, por sua agilidade e também pela facilidade do processo de impressão, pois as imagens são transferidas diretamente do computador para o papel, da mesma forma que as impressoras pessoais que temos em casa.

Serigrafia
A serigrafia é um dos métodos de impressão mais antigos desta lista, também com a evolução da tecnologia tem perdido bastante do seu destaque, mas ainda é mito utilizado na produção de brindes e estamparia. Na serigrafia a imagem é gravada em uma tela de tecido, por meio de emulsões e posteriormente transferida para o papel ou a peça a ser personalizada.

Flexografia
É um processo de impressão direta, que utiliza fôrma flexível relevográfica e tintas líquidas (à base de água ou solvente) de secagem rápida. O sistema de impressão flexográfica é muito versátil, permitindo a impressão sobre os mais variados substratos, tais como: papel, plásticos, ráfia, papelão ondulado, cerâmica, em uma vasta gama de aplicações.

Facebook: https://www.facebook.com/TrapsCV 

Site: http://www.traps.com.br/ 

Postado por Traps Comunicação Visual às 13:14

Um comentário:

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